No início de 2017 eu defini o objetivo de colocar três apps próprios até o fim do ano nas lojas de aplicativos.
Quando chegou em maio, percebi que não tinha nenhum, então decidi partir pra cima desse objetivo.
A muito tempo eu vinha pensando num aplicativo (sem fins lucrativos) que pudesse ajudar as pessoas a se tornarem seres humanos melhores. Talvez um pouco utópico
, eu sei.
Esse aplicativo é o Seja Grato! A algum tempo eu venho me esforçando pra ser um ser humano melhor. Sim, eu quero saber mais linguagens de programação, ir a mais eventos, fazer paradas f*das com mais eficiência e eficácia, mas também não quero ser um babaca.
Nessa pegada, ano passado eu li 12 livros, a maioria sobre mudança de mindset, e esse ano eu continuo na saga. E, depois de ler muitos livros encontrei padrões de comportamento nas pessoas de sucesso. Uma dessas características é a gratidão. Não vou me aprofundar muito sobre o assunto, mas as pesquisas sobre hábitos relacionados a gratidão são irados, tem um pouco mais sobre o assunto aqui.
Bom, eu defini usar o meu amor, lindo, gatão Ionic. Nos projetos que tem pintado pra mim, ainda percebo uma resistência a usar o Angular 2 com TypeScript e tudo mais. Então, defini usar o Ionic 1 pra usar um pouco mais do Angular 1, conhecer melhor seus problemas e tudo mais.
Como base, eu decidi usar um BaaS. Backend as a Service, é um serviço que faz a ponte do back com o front, podemos dizer assim. Como prós nós temos uma aceleração na criação de aplicações mobile e web e uma simplificação na criação de APIs.
Com BaaS o desenvolvedor pode abstrair completamente a infraestrutura do lado do servidor. Isso permite que os desenvolvedores se concentrem na experiência do usuário (UX) em vez de lidar e se preocupar com a infraestrutura e codificação do backend.
Outro pró que eu gostaria de citar é a curva de aprendizagem. O tempo de aprendizado para a utilização de um BaaS é pequeno, relativo a plataformas backend, e isso permite que para alguns sistemas, um desenvolvedor Frontend ou Mobile desenvolva um projeto inteiro sozinho.
Até em projetos maiores, o desenvolvedor backend pode focar sua expertise em atividades com mais alto valor agregado.
Como desvantagem, você não controla todo o código fonte, e o acesso ao backend é mais restrito.
Como a ideia era fazer algo rápido, e que permitisse escalabilidade eu usei o menino Firebase, da Google.
Bom, atualmente o app tem 8 telas e meia (uma é o menu). Apesar de ter uma queda pra design, eu não me considero extremamente criativo visualmente para criar uma interface. Eu tenho facilidade para customizar uma interface, propor melhorias de usabilidade e outros. Mas criar a paleta de cores e outros, não é zona de conforto pra mim. E aí tive a ajuda de minha amiga linda e designer Érica (obrigado <3). Mas pra pensar na usabilidade, nos padrões visuais de cada sistema, eu usei o Ionic Creator.
Se você já desenvolveu com Ionic, ou Cordova/PhoneGap você sabe que, para se utilizar recursos do próprio dispositivo, ou recursos externos como Analytics nós precisamos instalar plugins.
Então vai aqui a lista de plugins que eu utilizei. Em tempo de desenvolvimento, eu instalei e desinstalei vários plugins testando sua capacidade e até os problemas que podiam dar. Mas a lista dos plugins que foram pra versão de lançamento do app (além dos que o Ionic já traz nativamente) é:
Eu me esforcei em usar o menor número de plugins possíveis visando um bom desempenho e que o .apk não ficasse muito grande na loja.
Sim, ainda existem pessoas que utilizam Windows Phone/Mobile. Triste? Talvez, mas, pra você colocar um aplicativo na loja da Microsoft, atualmente você vai gastar R$ 70.
Atualmente, você vai gastar uma média de R$ 350, por ano. Lembrando que você vai precisar de um Mac pra desenvolver. (Dá pra desenvolver sem? Dá. É fácil? Não.)
Mais detalhes da conta de desenvolvedor da Apple aqui.
Você sabia que o Android é o sistema operacional mais usado no mundo (sim, mais que o Windows Desktop)? Sabia também, que no Brasil, 95% dos smartphones vendidos são Android? É óbvio que no meu caso, é um app quase que de teste, e tem o fator custo também. Mas, quando você for desenvolver qualquer coisa, primeiro pense no público que você quer atingir. Depois pense se a prioridade é rodar no IE8, Android ou iOS, beleza?
Atualmente você vai gastar uns R$ 90 para ter a conta de desenvolvedor do Google, por ano.
Coloquei um app simples, na Play Store (clica aqui pra ver na loja), com 20 dias de desenvolvimento (no meu tempo livre, afinal é um projeto paralelo) mesmo sem nunca ter mexido com Firebase, e atualmente mexendo muito pouco com Angular 1. E não, não estou dizendo isso pra você ver que eu sou bom. Estou dizendo isso pra você ver que é possível. Bora lá!
E aí, tem algum app em alguma loja?
Deixa aí nos comentários pra gente dar uma olhada!
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"E aí, tem algum app em alguma loja?
Deixa aí nos comentários pra gente dar uma olhada!"
https://play.google.com/store/apps/details?id=dias.vinicius.esqueciasenha
Abraços, André!
Boa @disqus_TxhxYeUG75:disqus ! Gostei do app.
Fala pra mim, @andrefelizardo:disqus . A resistência em usar Angular 2+ continua? Qual o motivo dessa resistência?
Abraços!
A comunidade de Front-end brasileira tem usado muito React e seu ecossistema. Isso inclui a galera que está só estudando, e as grandes empresas.
Parabéns pelos apps Meg!